A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Recanto das Emas enfrentou uma noite de terror nesta segunda-feira (22/4). Vídeos de atos de vandalismo e agressões contra os servidores que trabalham na UPA circulam nas redes sociais. Pacientes que estavam no local apontam que os atos de vandalismo e agressões ocorreram devido a longa espera para atendimento em decorrência da falta de médicos.
O Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) acompanha o caso. “É muito revoltante ver trabalhadores da saúde expostos a todos os tipos de agressões. Esse tipo de situação é reflexo da falta de segurança nas instituições públicas de saúde no DF. A frequência com que ocorrem situações como esta são preocupantes. As autoridades precisam tomar providências”, cobra o presidente do Coren-DF, Elissandro Noronha.
Em nota, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) informou que, durante o período, a unidade encontrava-se funcionando com três pediatras e cinco médicos clínicos. o instituto afirmou também que “repudia episódios como esse em que trabalhadores são impedidos de cumprirem sua missão, que é de salvar vidas, por serem agredidos covardemente por pessoas que também aguardam seus préstimos à saúde. Esse tipo de reação não resolve o atendimento e cria um ambiente hostil tanto para os colaboradores comprometidos em ajudar o próximo quanto para os pacientes que aguardam seus atendimentos de forma respeitosa. Com a confusão, a polícia foi acionada e o atendimento na unidade foi interrompido. Os prejuízos ainda estão sendo calculados”.
A situação revela a necessidade urgente de investimentos em segurança, monitoramento e medidas preventivas nessas unidades, para resguardar a integridade física das servidoras e servidores.