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Atenção Primária no SUS tem melhor avaliação entre os que mais a utilizam

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) coletou informações sobre a Atenção Primária à Saúde (APS), pela primeira vez, em 2019. Os dados divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Pesquisas Estatísticas (IBGE) indicam que a Atenção Primária a Saúde do SUS obteve nota 5,9 – abaixo do escore que indica excelência (6,6) no instrumento internacional utilizado para avaliação – mas tem uma nota melhor pelos que mais a utilizam.

Os entrevistados que indicaram cardiopatia deram à APS nota 6,4. Entre os diabéticos, a nota média foi 6,3. A nota final obtida na avaliação foi de 6,2 entre hipertensos e 6,1 entre pessoas que relataram depressão. Aqueles que recebem visitas de agentes comunitários de saúde e agentes de endemias, também avaliaram mais positivamente o atendimento. Raça e gênero não se correlacionaram a uma melhor ou pior avaliação, segundo o IBGE.

A pesquisa indica que 17,3 milhões (10,7%) de pessoas de 18 anos procuraram algum serviço da Atenção Básica nos seis meses anteriores à entrevista. A maioria (69,9%) eram mulheres. A pesquisa relata, ainda, alta vulnerabilidade econômica, com 64,7% reportando renda per capita inferior a um salário mínimo no domicílio.

Obesidade em alta – A comparação com pesquisa anterior do IBGE indica, ainda, que a proporção de obesos na população com 20 anos ou mais aumentou, passando de 12,2% para 26,8% em 13 anos. A proporção de pessoas com sobrepeso na população com 20 anos ou mais também subiu, passando de 43,3% para 61,7%.

O Módulo H da PNS-2019 contemplou um conjunto de perguntas do instrumento validado internacionalmente e publicado no Brasil pelo Ministério da Saúde, Primary Care Assessment Tool (PCATool Brasil). As informações divulgadas integram o segundo volume da PNS-2019, realizada em convênio com o Ministério da Saúde, que traz dados sobre desnutrição, sobrepeso e obesidade na população com 15 anos ou mais de idade, além de informações sobre a Atenção Primária em Saúde e as visitas de agentes de saúde.

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Fonte: Ciência & Saúde Coletiva, com informações do IBGE