A Ação Conjunta Covid-19 esteve no Hospital de Campanha da Polícia Militar nesta quarta-feira (26) para fiscalizar a rotina de trabalho dos profissionais, o fornecimento de EPIs, o fluxo de atendimento dos pacientes e o plano de contingência da instituição.
Há estoque de EPIs e os profissionais estavam devidamente paramentados. Dos 80 leitos de UTI disponíveis para pacientes com Covid-19, 50 estavam ocupados no momento da fiscalização. Dos 20 leitos de internação, 18 estavam ocupados. A equipe conta com 79 enfermeiros e 231 técnicos. Desde o início da pandemia, 15 enfermeiros e 2 técnicos já foram afastados por suspeita ou infecção pelo novo coronavírus.
A instituição não faz a testagem dos profissionais e alega que isso ocorre porque o Lacen ainda não disponibilizou a material necessário para o exame. Em caso de sintomas, os profissionais são encaminhados para a UPA mais próxima ou para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN).
De acordo com informações oficiais, não há déficit de profissionais. Entretanto, no momento da fiscalização, foi observado que havia sobrecarga sobre profissionais de Enfermagem em um setor do hospital. Segundo a coordenadora da equipe, faltas não planejadas e desistências causam desfalques pontuais, mas há processo seletivo em andamento para resolver esse problema.
A instituição foi inaugurada recentemente e a força-tarefa observou que existem aspectos do fluxo de atendimento que precisam melhorar. Os dois pontos mais críticos são a falta de medicamentos de sedação indispensáveis para pacientes graves e a possibilidade de contaminação cruzada de insumos na Central de Material e Esterilização (CME).
A fiscalização constatou que não havia anotação de Responsável Técnico no Coren-DF e oficiou a instituição para que realize o procedimento.