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Fiscalização aponta subdimensionamento na resposta à Covid-19

A insuficiência de pessoal prejudica a resposta à pandemia da Covid-19 no Brasil. “Já foram apuradas 7.737 das 8.680 denúncias recebidas pelos Conselhos de Enfermagem, confirmando a situação crítica. O déficit das equipes chega a  23.961 pessoas, sendo 8.430 enfermeiros e 15.531 técnicos/auxiliares”, afirma o chefe do Departamento de Gestão do Exercício Profissional do Cofen, Walkírio Almeida.

Até julho, os Conselhos de Enfermagem já inspecionaram 16.120 instituições em todo o Brasil, entre levantamentos situacionais e fiscalizações in loco, desde o início da pandemia. Um terço delas é classificada como unidade de referência para a Covid-19. Relatório de fiscalização indica que a maior parte das irregularidades está relacionada à falta de equipamentos de proteção individual (EPIs), seguida pelo déficit de profissionais de Enfermagem e consequente sobrecarga de trabalho.

“A  fiscalização objetiva, sobretudo, propiciar maior segurança aos profissionais de enfermagem, quanto à disponibilização de EPIs em quantidade e qualidade adequadas às demandas da assistência, e contribuir com a estruturação dos serviços, com o dimensionamento de recursos necessários”, afirma o chefe do Departamento de Gestão do Exercício Profissional, Walkírio Almeida.

“É preciso garantir a segurança dos profissionais de Saúde para evitar um colapso na assistência. Temos no Brasil 35.608 afastamentos de profissionais de Enfermagem com sintomas de covid-19”, afirma Walkírio. Dados do Cofen e o ICN indicam que o Brasil, sozinho, responde por 30% das mortes confirmadas de profissionais de Enfermagem por covid-19 em todo o mundo.