Assim como o sistema público, os hospitais particulares também estão se preparando para enfrentar essa nova realidade imposta pela pandemia. A equipe de fiscalização do Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren) esteve no Hospital Albert Sabin para verificar a situação e para saber se a equipe está preparada para lidar com o problema.
“Recebemos denúncia de que a equipe de enfermagem não havia recebido treinamento. Entretanto, os gestores do hospital provaram que realizaram a qualificação, por meio de documentos e listas de presença assinadas pelos profissionais. Acreditamos que isso tenha acontecido entre a denúncia e o momento da fiscalização”, conta a enfermeira fiscal Sheila Costa, que esteve na unidade acompanhada do conselheiro Dr. Rinaldo Neves e percorreu o fluxo que os pacientes suspeitos vão fazer quando chegarem ao hospital.
Segundo dados preliminares da fiscalização, o hospital ainda não tem pacientes suspeitos e nem confirmados com a COVID-19. A equipe está em operação de contingenciamento. De praxe, estão usando apenas a máscara cirúrgica. Entretanto, de acordo com a direção do hospital, está tudo pronto para usar quando for necessário.
Com protocolos, fluxo e EPIs definidos, a instituição colocou técnico de enfermagem exclusivo para triagem e acolhimento. Também foi constatada a existência de leitos reservados para isolamento, internação e UTI. Em relação aos dispensers de álcool gel, de acordo com a supervisão, estão instalados em pontos estratégicos.
Estruturalmente, há um problema. Os apartamentos verificados pela fiscalização não possuem janelas ou sistemas de exaustão, apenas ar condicionado. Essa inconformidade não pode ser autuada pelo Coren-DF, depende da Vigilância Sanitária. “Conversamos com os profissionais separadamente e nos colocamos à disposição para tirar dúvidas e prestar assistência, caso surja algum problema”, disse a fiscal Sheila Costa.