O que procura?

Encontre serviços e informações

Capacitação de Familiares para Nutrição Parenteral Domiciliar: Um Passo para a Desospitalização Segura de Crianças

Coren-DF destaca o protagonismo da Enfermagem na reabilitação pediátrica e na redução de internações prolongadas

Programa fortalece a inclusão das famílias no cuidado integral aos pacientes

O Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) aprovou o Parecer nº 33/2024, que aprova a capacitação de familiares e responsáveis legais por enfermeiros para a administração de nutrição parenteral domiciliar (NPD). Essa iniciativa integra o Programa de Reabilitação Intestinal Pediátrica (PRIP), promovendo a desospitalização segura de crianças com falência intestinal.

O PRIP busca garantir a reabilitação intestinal de crianças e adolescentes que dependem de nutrição parenteral de longo prazo, proporcionando o retorno ao convívio familiar e melhorando a qualidade de vida. O programa reduz internações prolongadas, promove economia de recursos hospitalares e fortalece a inclusão das famílias no cuidado integral aos pacientes.

“O Programa de Reabilitação Intestinal Pediátrica é um avanço nas políticas públicas de saúde voltadas para crianças e adolescentes com falência intestinal. A capacitação de familiares ou responsáveis legais por enfermeiros, além de ser uma prática viável e segura, contribui para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares, ao mesmo tempo em que reduz custos hospitalares”, afirmou o relator do parecer, Rinaldo de Souza, membro da CTAS/Coren-DF.

O documento, ressalta ainda, que a capacitação dos familiares é uma atividade exclusiva do enfermeiro, com foco em:

  • Treinamento técnico: Ensinar a manipulação de cateteres, bombas de infusão e soluções parenterais;
  • Educação preventiva: Prevenir complicações como infecções e obstruções;
  • Supervisão e avaliação: Garantir que os responsáveis estejam aptos a realizar os cuidados de forma segura.

A administração de NPD em casa, sob supervisão adequada, aumenta a qualidade de vida das crianças e reduz taxas de infecção e mortalidade associadas ao uso de cateteres. Embora amplamente implementada em outros países, a prática ainda enfrenta desafios de regulamentação no Brasil.

Fonte: Ascom Coren-DF