A campanha do Outubro Rosa reforça às mulheres a importância de estar atenta aos sinais, buscar fazer o autoexame com frequência e buscar os exames de rastreamento. Receber o diagnóstico precoce do câncer de mama traz a chance de 90% de cura. Na rede pública de saúde do Distrito Federal, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) são a porta de entrada para acessar os serviços.
Nas UBSs, a paciente passa por avaliação e, havendo a indicação do profissional, é encaminhada para a realização da mamografia na rede, por meio do sistema de regulação. Depois, com os resultados em mãos, ela deve retornar à UBS para que a equipe de saúde avalie o quadro.
Buscando reduzir a incidência do câncer de mama na região, em maio deste ano, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) implementou um plano para reduzir a fila de espera da mamografia. As estratégias foram positivas e, em apenas alguns meses, a fila de espera foi reduzida em mais de 80%. De abril a junho, a capacidade mensal de exames passou de 2.384 para 6.078. No início de setembro, a lista de espera para mamografia, que antes era de 14 mil mulheres, estava apenas com 2.800 pacientes.
A estratégia empregada otimizou o uso dos 11 mamógrafos da rede. Antes, as pacientes precisavam esperar entre nove meses e um ano para serem chamadas, agora aguardam por, no máximo, quatro meses. No DF, os mamógrafos estão localizados no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), no Hospital de Base, no Hospital Universitário de Brasília (HUB), no Centro Especializado em Saúde da Mulher (Cesmu) e nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Santa Maria (HRSM), de Samambaia (HRSam), do Gama (HRG), de Ceilândia (HRC), de Taguatinga (HRT) e de Sobradinho (HRS).
É necessário lembrar que o câncer de mama não pode ser completamente prevenido, embora seja possível reduzir os fatores de risco. Por isso, é de suma importância que as mulheres percebam alterações nas mamas, façam a mamografia e mantenham hábitos de vida saudáveis.