O Departamento de Fiscalização (Defis) do Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) consolidou os dados do trabalho realizado em 2022. No total, os agentes fiscais (enfermeiras fiscais e conselheiros) da instituição atenderam 20.290 profissionais, realizaram 320 operações, apuraram 145 denúncias e notificaram 227 irregularidades.
“Além do trabalho de fiscalização, desenvolvemos um trabalho de educação continuada e de orientação, por meio de manuais e de tutorias que são realizadas durante as visitas, com base na legislação. Em 2022, também realizamos um encontro de responsáveis técnicos, com aproximadamente 300 participantes, que foi um sucesso. Nosso trabalho está surtindo efeito, temos no DF uma Enfermagem em plenas condições de desenvolvimento”, considera a gerente de fiscalização do Coren-DF Janaína Carvalho.
Entre as principais irregularidades constatadas, é possível destacar 148 casos de subdimensionamento da equipe de Enfermagem, 74 faltas de anotação de Responsabilidade Técnica, 66 casos de exercício irregular da profissão e 8 casos de exercício ilegal da Enfermagem. “Não damos trégua para ilegalidades. Apuramos todas as denúncias e mantemos uma rotina proativa de cuidado com a profissão. Em nossa gestão, não descansamos um minuto. Estamos nos mantendo vigilantes para resguardar as prerrogativas da categoria e a segurança da população”, pontua o presidente do Coren-DF Elissandro Noronha.
De acordo com o detalhamento dos dados, 140 fiscalizações foram em instituições públicas, 168 em instituições privadas, cinco em militares e uma, em instituição beneficente. Por segmento, foram realizadas 90 vistorias em hospitais, 95 em Unidades Básicas de Saúde (UBSs), 6 em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), 26 em policlínicas, 6 em ambulatórios, 19 em cooperativas, 06 em serviços de home care, 7 em ILPI, 3 em serviços de remoção e 56 vistorias em outros nichos.
