O principal eixo de desenvolvimento de uma profissão regulamentada é a educação continuada. Principalmente em uma ciência que evolui rapidamente, como é o caso da Enfermagem, a necessidade de manter uma rotina de atualizações sobre as novas tecnologias e especialidades faz parte da vida do estudante e continua durante toda a carreira profissional. Entretanto, nem todos podem pagar por cursos e atividades educativas, que, muitas vezes, nem estão disponíveis.
Pensando nisto, a partir de janeiro de 2018, o Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) adotou, como um dos eixos de desenvolvimento da gestão: a educação para o aperfeiçoamento profissional, com a oferta de cursos e atividades educativas gratuitas e acessíveis, para permitir a todos o mesmo direito de se qualificar. Por meio da Comissão Técnica de Educação Profissional (CTEP), com o suporte de professores voluntários, nos últimos 33 meses, o Coren-DF ofereceu 92 cursos sem nenhum custo para 19.603 profissionais e estudantes do Distrito Federal. Veja relação completa, clique aqui.
Para o presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF), Dr. Marcos Wesley, são números que expressam o interesse da categoria por informação e conhecimento. “Eu realmente me emocionava quando, mesmo tarde noite, após um dia exaustivo de trabalho, encontrava um auditório lotado, cheio de pessoas ávidas por conhecimento. Com a pandemia, tivemos que migrar para as vídeo-aulas e não foi diferente. Os auditórios virtuais surgiram ainda mais lotados do que as salas presenciais. Nada afasta a Enfermagem da Educação”, frisa.
Antes da pandemia, foram realizados 70 cursos para 9.303 pessoas. A média é de 133 alunos por curso. Durante a pandemia, foram transmitidos 22 cursos ao vivo para 10.300 internautas, com média de 468 por curso. “Durante essa gestão, que se encerra agora em dezembro, criamos uma infraestrutura excelente para a concepção e veiculação de cursos por meio da internet. Entretanto, assim que essa pandemia for superada, não podemos deixar de voltar aos auditórios e salas de aula, pois nada substitui o contato pessoal. De todo modo, independentemente do cenário, a educação sempre deve continuar”, finaliza Dr. Marcos Wesley.