As crianças podem ser vetores assintomáticos do novo coronavírus. Por isso, representam um fator relevante de contágio para os grupos de risco. Além de manter o isolamento social delas, é apropriado assegurar que os ambientes que as crianças frequentam estejam seguros. Para minimizar esses riscos e se inteirar da situação, o Conselho Regional de Enfermagem no Distrito Federal (Coren-DF) esteve no Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), para fiscalizar a unidade.
O HMIB recebeu os pacientes que foram remanejados da obstetrícia e da maternidade do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), quando a unidade se tornou referência para o coronavírus. De acordo com a fiscalização, o HMIB não tem registro de profissionais ou pacientes infectados pela Covid-19. Até houve suspeitas, que depois foram descartadas.
A Gerência de Enfermagem apresentou o plano de contingência, mostrou o fluxo de atendimento exclusivo para Covid-19, comprovou o treinamento dos funcionários e prestou todas as informações solicitadas pela equipe de fiscalização, que foi capitaneada pelas Conselheiras Diane Maria Nunes da Silva e Luciana Floriani Gomes. Não há falta de EPIs.
Pacientes com suspeita de contaminação chegam ao atendimento, recebem máscara cirúrgica, entram no fluxo de atendimento e ficam em isolamento. Se for caso de coleta para exame, é feito por técnico em laboratório. Paciente para remoção aguarda em uma sala de isolamento com antessala, para que os profissionais possam se paramentar e se desparamentar.
Um dos impactos da pandemia foi a redução do número de atendimentos. O dimensionamento da equipe de Enfermagem permanece o mesmo, com mais dois enfermeiros obstetras.