A Secretaria de Saúde reforçará a prestação de serviços à população com a nomeação de 915 servidores de diversas áreas até o fim deste ano, bem como ampliará a carga horária de 20 horas para 40 horas de 561 profissionais. O impacto orçamentário neste ano será de R$ 18.947.701,31. Em 2018, o montante atingirá R$ 119.409.504,81. O anúncio foi feito pelo Governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, em coletiva de imprensa na última terça-feira (17), no Palácio do Buriti, quando também foi divulgada a nomeação de 41 servidores para a Secretaria de Cultura, 39 para o Procon e 188 para o Metrô.
No caso da Saúde, serão convocados do concurso de 2014: 15 assistentes sociais, 12 biomédicos, 39 cirurgiões dentistas, 153 clínicos médicos, 137 enfermeiros, dois fisioterapeutas, 118 médicos de família, 10 médicos do trabalho, três patologistas, 14 psicólogos, seis terapeutas ocupacionais, além de 327 técnicos: 11 administrativos, 269 em enfermagem, 39 em saúde bucal, 8 em patologia clínica. Também serão nomeados 79 profissionais para o Hemocentro.
“A nomeação dos 915 profissionais e ampliação da carga horária de 561 servidores somadas representam um reforço de 1.476 profissionais, já que a ampliação da carga horário corresponde a um novo funcionário de 20 horas”, disse o governador, ao ressaltar que as nomeações só serão possíveis porque o DF saiu do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, que proibia contratações – em relação à Saúde havia exceção em casos de morte ou aposentadoria.
O governador explicou, ainda, que com a nomeação todos os médicos de família aprovados em concurso serão convocados. “Isso mostra o nosso compromisso com a atenção primária. Quando assumi o governo, tínhamos 29% de cobertura das equipes Estratégia Saúde da Família. Hoje, esse número aumentou e esperamos atingir 70% em 2018 com a posse dos novos médicos da família que atuarão nas unidades básicas”, explicou.
SAMU – O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, ressaltou que os clínicos médicos nomeados serão distribuídos prioritariamente para atuar em seis ambulâncias do Samu do tipo Unidade de Suporte Avançado (USA), que necessitam da presença de médico para atender casos mais graves e realizar transferência de pacientes entre hospitais. Com isso, será possível ampliar de três para nove o número dessas ambulâncias em circulação.
“Vamos destinar 64 médicos para fechar as escalas das seis USAs. O restante dos médicos que tomarem posse serão distribuídos para reforçar as Unidades de Pronto Atendimento”, esclareceu o secretário.