O Ministério da Saúde publicou, na última terça-feira, 05 de setembro, o Manual de Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia, para ampliar o acesso às maternidades e serviços de obstetrícia do Brasil e qualificar o cuidado. O material já está disponível para download na página do órgão e foi criado com base na experiência da Rede Cegonha, modelo de atenção ao parto e ao nascimento que existe desde 2011 com o objetivo de reduzir a morbimortalidade materna e infantil, além de garantir a mulheres e crianças uma assistência que lhes permita vivenciar a experiência da maternidade e nascimento com segurança, respeito e dignidade.
O manual explica as peculiaridades no acolhimento em hospitais e maternidades, oferece recomendações para implantar o acolhimento e a classificação de risco nas unidades de saúde e instrui quanto às atribuições de cada integrante das equipes multiprofissionais, como enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, médicos, assistentes sociais e psicólogos.
O protocolo de classificação de risco também integra o manual, cujo propósito é “a pronta identificação da paciente crítica ou mais grave, permitindo um atendimento rápido e seguro de acordo com o potencial de risco, com base nas evidências científicas existentes. Consiste numa análise sucinta e sistematizada, que permite identificar situações que ameaçam a vida”, pontua o documento.
Segundo o Ministério da Saúde, a utilização do manual contribui para “evitar a peregrinação de mulheres nos serviços de atenção obstétrica, evitando as demoras que resultam em desfechos desfavoráveis, viabilizar o acesso qualificado e o atendimento com resolutividade, em tempo adequado para cada caso”.
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