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SES/DF: Coren-DF participa de reunião sobre Unidade Mista de São Sebastião

Com o objetivo de tratar sobre a implantação das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) de São Sebastião , a Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, na pessoa da secretária Fabíola Nunes, convocou a comunidade local para uma reunião, que ocorreu hoje (07), na SES/DF.

A convite do Conselho de Saúde de São Sebastião, além de profissionais que atuam na área e de representantes da comunidade, também participaram do momento o Conselho Federal de Enfermagem, representado pelo assessor jurídico, Dr. Luiz Gustavo Muglia, e o Coren-DF, com a presença da vice-presidente, Dra. Laudelina de Assis Marques.

 
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Segundo a secretária, a reunião foi marcada para consultar a comunidade sobre as medidas que a SES pretende adotar a fim de iniciar o funcionamento da UPA de São Sebastião. O prédio já está pronto, mas ainda encontra-se sem funcionamento, em decorrência de irregularidades no contrato com a empresa terceirizada, pelo GDF, que faria a gestão da Unidade.

Assim, era intenção da Secretaria transferir o pronto-socorro da Unidade Mista de São Sebastião para o prédio da UPA e utilizar a estrutura onde hoje funciona a Unidade Mista para a implantação de um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial). No entanto, para a comunidade, isso implicaria o fim da Casa de Parto do local, uma vez que seus profissionais, incluindo os pediatras, seriam remanejados para a Unidade de Pronto Atendimento.

 

“Não aceitamos essas medidas, por conta dos desdobramentos futuros. O que já está ruim, ficaria muito pior. Com certeza, o atendimento na Unidade Mista seria prejudicado”, ressalta Vilson Mesquita, presidente do Conselho de Saúde de São Sebastião, ao explicar que a comunidade teria muito a perder, uma vez que a UPA não funcionaria plenamente (com clínica médica, pediatria, ortopedia e odontologia). Para ele, antes de medidas como essa, a SES/DF deve investir melhorias na estrutura que já existe, sem comprometer o funcionamento da Casa de Parto de São Sebastião.

Foi decidido, portanto, junto à Secretaria que não haverá modificações desse aspecto no local. E que as discussões sobre a implantação da UPA e da CAPS serão retomadas apenas na próxima gestão do GDF, quando as questões eleitorais, que limitam muitas ações do Governo, não impedirão, por exemplo, contratações e transferências de profissionais.